Transição Gradual com Foco na Educação
Para garantir uma transição tranquila para os VEs, a empresa adotou uma abordagem gradual. Em vez de pular direto para os BEVs, ela introduziu os PHEVs para ajudar os motoristas a se ajustarem gradualmente à nova tecnologia. A Roche também realiza cursos para incentivar os condutores a maximizar o uso da energia elétrica nos PHEVs, recompensando aqueles que dirigem de forma mais eficiente.
A empresa garante que os VEs são oferecidos apenas à condutores cujos padrões diários de condução se a linham com a capacidade dos VEs. Uma pesquisa é utilizada para avaliar a adequação de cada condutor a um VE, garantindo que não enfrentem ansiedade por conta da autonomia ou dificuldades de carregamento.
Condutores que fazem deslocamentos curtos regularmente são priorizados, enquanto aqueles com necessidades de viagens longas são colocados em uma lista de espera até que veículos adequados estejam disponíveis.
Suporte para Motoristas: Treinamento e Recursos
Entendendo que a transição para os VEs exige educação, a Roche estabeleceu várias iniciativas para ajudar os motoristas a se adaptarem. Uma iniciativa chave são as sessões "office hours" quinzenais, que permitem que motoristas de BEVs e PHEVs façam perguntas e compartilhem experiências. Os primeiros 30 minutos são dedicados aos condutores de BEVs, enquanto os 30 minutos seguintes são para os condutores de PHEVs.
Além disso, a equipe de Sharon trabalhou com uma empresa de gestão de frotas para criar um manual de veículo elétrico, fornecendo informações essenciais sobre direção, carregamento e manutenção dos VEs. Este recurso foi desenvolvido de forma colaborativa para garantir que seja de fácil compreensão, mesmo para condutores com conhecimento limitado sobre eletrificação. Um manual à parte para condutores de PHEVs também está em desenvolvimento.
Economias de Combustível e Manutenção
Sharon explica que a mudança para os BEVs e os PHEVs já resultou em economias significativas. Por exemplo, a empresa está vendo uma economia de cerca de US$ 1.000 em combustível por ano por veículo, o que aumenta dependendo de quanto esses veículos rodam.
Além disso, BEVs e PHEVs estão gerando economias de manutenção de US$ 500 a US$ 600 anuais, com menos peças móveis e menor desgaste em comparação com os veículos tradicionais de motor a combustão interna. À medida que mais veículos elétricos entram na frota, essas economias se tornam ainda mais perceptíveis.
Sustentabilidade: Redução de Emissões
Reduzir as emissões é uma das principais razões para a transição para os veículos elétricos. Sharon observa que a iniciativa global da empresa visa reduzir as emissões não apenas dos veículos da frota, mas também dos campus e instalações da empresa.
A frota é uma contribuição significativa para as emissões, portanto, a mudança para os VEs tornou-se uma prioridade. A empresa já viu uma redução significativa nas emissões, e a transição da frota tem sido apoiada tanto pela liderança quanto pelos colaboradores, que entendem a importância das práticas sustentáveis.
Protocolos de Segurança: Mantendo os Motoristas Seguros
A segurança é outro aspecto crucial da gestão de frotas. Sharon destaca várias iniciativas de segurança, incluindo uma política rigorosa de tolerância zero para condução sob efeito de álcool, que pode resultar em demissão. Além disso, a empresa oferece treinamento extensivo de direção, focando em práticas de direção segura, como entender os riscos de dirigir enquanto se envia mensagens de texto.
Os motoristas passam por treinamento tanto teórico (sala de aula) quanto prático para ajudá-los a entender melhor as consequências da direção imprudente ao volante. A empresa também utiliza um sistema de classificação para monitorar o comportamento dos motoristas, utilizando telemetria para observar hábitos de direção arriscados.
Condutores que apresentam comportamentos de alto risco recebem feedback em tempo real, e aqueles que não mostram melhorias podem ser obrigados a passar por um programa de reabilitação. Esse programa oferece treinamento individual com profissionais certificados para melhorar os comportamentos de direção e garantir a segurança não só do condutor mas de todos na estrada.
Desafios na Aquisição e Emplacamento da Frota
Apesar do progresso, existem desafios associados à expansão da frota, especialmente à medida que os veículos elétricos se tornam mais integrados. Um problema é a demora na entrega pelas montatoras (OEMs), que foi exacerbado pela pandemia e pelos distúrbios na cadeia de suprimentos.
Sharon observa que os atrasos na fabricação dos veículos podem dificultar a manutenção da demanda pela expansão da frota, especialmente à medida que a companhia aumenta seu número de condutores. Isso pode gerar custos adicionais, pois a empresa pode precisar alugar veículos temporariamente até que novos veículos estejam disponíveis.
Além disso, o emplacamento - registro de novos veículos - podem variar de estado para estado, adicionando outra camada de complexidade à gestão da frota. A equipe de Sharon trabalha de perto com as empresas de gestão de frotas e concessionárias para agilizar o processo, mas ainda exige paciência e colaboração para garantir que toda a papelada seja tratada de forma eficiente.
Perspectivas Futuras
Até 2030, a Roche Diagnostics pretende eletrificar totalmente sua frota, focando em BEVs e PHEVs. Sob a liderança de Sharon, a transição da empresa destaca uma abordagem bem planejada e sustentável para a gestão de frotas, lembrando que a mudança para os EVs traz economias significativas, benefícios de sustentabilidade e também a importância da segurança na gestão de frota.
Apesar dos desafios como atrasos na aquisição e complexidades no registro, a Roche está comprometida em encontrar soluções criativas, como trabalhar com várias OEMs e explorar novos modelos. A empresa dá um forte exemplo para outras companhias da indústria com sua abordagem visionária e compromisso com um futuro mais verde.
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